quarta-feira, 19 de novembro de 2008

30º Encontro, 04 de dezembro

Planejamento do encontro: (poderá ser alterado)
ALFABETIZAÇÃO e LINGUAGEM – MÓDULO 2
30º Planejamento – 04 de dezembro

FORMAÇÃO CONTINUADA

Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas
que já tem a forma do nosso corpo
e esquecer os nossos caminhos que nos levam
sempre aos mesmos lugares.
É o tempo da travessia e se não ousarmos fazê-la
teremos ficado para sempre à margem de nós mesmos.
Fernando Pessoa


OBJETIVOS DO ENCONTRO:
§ Entregar o portfólio.
§ Verificar pendências.
§ Confraternização último encontro.

PROGRAMAÇÃO

1. LEITURA COMPARTILHADA
· Caminhar...
·

2. SOCIALIZAÇÃO
* Síntese dos encontros.
* Sacola da leitura.

3. REDE DE EXPERIÊNCIAS
* Portfólio e a avaliação.

4. APROFUNDAMENTO
· Textos entregues no encontro.

5. AVALIAÇÃO
§ Avaliação pessoal.

6. Trabalho Pessoal – A ser desenvolvido para o Portfólio

Qual avaliação você faz do seu crescimento no decorrer do curso?

7. Para Saber Mais...
· VILLAS BOAS, Benigna Maria de Freitas - Portfólio, Avaliação e Trabalho Pedagógico – Campinas, SP: Papirus, 2004.
·

8. Registro Reflexivo
Escrever sobre o encontro e/ou sobre o(s) tema(s) em estudo. Dificuldades e sucessos evidenciados.

29º Encontro, 27 de novembro

Leitura compartilhada:






TESTE DE PERSONALIDADE :
Leia isto e você conhecerá como você éverdadeiramente.

É um teste de personalidade muito interessante.
Faça! São únicas 4 perguntas e você será pego de surpresa nasrespostas.
A mente é como um pára-quedas, ela trabalha melhor quando abre um.
É divertido fazer isto, mas você deverá seguir corretamente asinstruções.
Advertência: responda o questionário como você tem sido ultimamente.
Só há 4 perguntas. Se você ver o questionário inteiro antes determinar, não obterá resultados honestos.
Vá baixando lentamente e faça cada exercício com consciência.
Não olhe à frente.
Use lápis e papel para escrever suas respostas.Você precisará disso até o fim.
Este é um questionário honesto que lhe contará muito sobreseu eu.

TESTE
Faça um desejo antes de começar o teste.
1. Ordene os seguintes 5 animais de acordo com sua preferência:
a. Beija-flor
b. Cavalo
c. Borboleta
d. Cachorro
e. Pássaro

2. Escreva uma palavra que descreva cada um dos seguintes elementos:
a. Cachorro
b. Gato
c. Rato
d. Café
e. Mar

3. Pense em alguém que conheça que seja importante para você, erelacione com as cores seguintes (por favor, não repita sua resposta duasvezes, nomeie uma pessoa só para cada cor):
a. Amarelo
b. Laranja
c. Vermelho
d. Branco
e. Verde

4. Finalmente, indique o seu dia favorito da semana.
Terminou?
Veja as interpretações abaixo, mas antes de ver, repita seu desejo.

1. Isto definirá suas prioridades na vida:
Beija-flor: significa carreira.
Cavalo: significa orgulho
Borboleta: significa amor.
Cachorro: significa a família
Pássaro: significa dinheiro.

2. Sua descrição de Cachorro insinua sua própria personalidade.
Sua descrição de Gato insinua a personalidade de seu par.
Sua descrição de Rato insinua a personalidade de seus inimigos.
Sua descrição de Café mostra como você interpreta o sexo.
Sua descrição de Mar insinua sua própria vida.

3. Amarelo: alguém que você nunca esquecerá.Laranja:alguém que você pode considerar seu verdadeiro amigo(a).Vermelho: alguém a quem realmente amas.Branco: sua alma gêmea.Verde: uma pessoa que você se lembrará para o resto de sua vida.

4.Você tem que enviar esta mensagem a tantas pessoas quanto você PODE eseu desejo será realizado no dia que você indicou

Você terá uma surpresa muito agradável.
De agora em diante, sabendo suas prioridades, tudo mudará.
Lute para realizar o que você quer.
Repasse...



Planejamento do encontro:
ALFABETIZAÇÃO e LINGUAGEM – MÓDULO 2
29º Planejamento – 27 de novembro

FORMAÇÃO CONTINUADA

O processo de apropriação do conhecimento pelo educando deve permitir
que ele aprenda a pensar para poder formular hipóteses,
dominar informações, transformar e construir conceitos e interpretações.
Maria Selma de Moraes Rocha
(Professora de Sociologia e Política da Universidade de São Paulo)


OBJETIVOS DO ENCONTRO:
* Conhecer a história do Cordel.
* Perceber a importância pedagógica do Cordel em sala de aula.
* Entender a construção dos versos de cordéis e a xilogravura.

PROGRAMAÇÃO

1. LEITURA COMPARTILHADA
* A data das palavras. Mário Eduardo Viaro.Revista Língua Portuguesa, nº 37, Nov 2008. http://www.revistalingua.com.br/
* texto: A importância da comunicação;
* Teste de personalidade

2. SOCIALIZAÇÃO
* Síntese do encontro anterior.
* Sacola da leitura.

3. REDE DE EXPERIÊNCIAS
* discussão da atividade no fascículo 8 e textos complementares sobre a Literatura de Cordel.
*socialização de experiências de sala de aula.

4. APROFUNDAMENTO
· Textos entregues no encontro.
· Fascículo 8.

5. AVALIAÇÃO
Avaliação pessoal – ficha da EAPE
Auto-avaliação CFORM/UnB

6. Trabalho Pessoal – A ser desenvolvido para o Portfólio
Como foi sua experiência com a aplicação em sala de aula de sugestões de atividades do curso Alfabetização e Linguagem, Módulo II?
7. Para Saber Mais...
· Paulo Camelo – http://www.camelo.recantodasletras.com.br/
· Site da Academia Brasileira de Literatura de Cordel.

8. Registro Reflexivo
Escrever sobre o encontro e/ou sobre o(s) tema(s) em estudo. Dificuldades e sucessos evidenciados.
Literatura de Cordel:








28º Encontro, 20 de novembro

Leitura compartilhada:



Planejamento do encontro:
ALFABETIZAÇÃO e LINGUAGEM – MÓDULO 2
28º Planejamento – 20 de novembro

FORMAÇÃO CONTINUADA

“Você poderia me dizer, por favor, que caminho devo seguir para sair daqui?”,disse Alice. “Isto depende muito de onde você quer chegar”, respondeu o gato .
Lewis Garrol, Alice no País das Maravilhas


OBJETIVOS DO ENCONTRO:
§ Reconhecer os princípios da textualidade.
§ Refletir sobre os mecanismos coesivos do texto.
§ Discutir estratégias para ajudar os alunos com problemas na organização do texto.

PROGRAMAÇÃO

1. LEITURA COMPARTILHADA
· Homenagem às professoras de Português – Marluci Brasil
· Teste Inteligências Múltiplas

2. SOCIALIZAÇÃO
* Síntese do encontro anterior.
* Sacola da leitura.

3. REDE DE EXPERIÊNCIAS
* Discussão dos textos entregues no encontro e conteúdo do fascículo 3.

4. APROFUNDAMENTO
· Textos: “O diálogo entre os textos” (revista Veja – 29/04/1998); “A intertextualidade e o ensino da Língua Portuguesa” - Renata da Silva de Barcellos. (material entregue no encontro).
· Fascículo 3.

5. AVALIAÇÃO
§ Avaliação pessoal – ficha da EAPE
§ Auto-avaliação CFORM/UnB

6. Trabalho Pessoal – A ser desenvolvido para o Portfólio
Como podem ser trabalhados os problemas de organização do texto?

7. Para Saber Mais...
· O texto e a construção dos sentidos, Ingedore Villaça Koch. São Paulo: Contexto, 2003.
· A coerência textual, Ingedore Villaça Koch e Luiz Carlos Travaglia. São Paulo: Contexto, 2003.
· Ler e compreender os sentidos do texto, Ingedore Villaça Koch e Vanda Maria Elias. São Paulo: Contexto, 2007.

8. Registro Reflexivo
Escrever sobre o encontro e/ou sobre o(s) tema(s) em estudo. Dificuldades e sucessos evidenciados.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

27º Encontro, 13 de novembro

Leitura compartilhada:


Planejamento do Encontro:
ALFABETIZAÇÃO e LINGUAGEM – MÓDULO 2
27º Planejamento – 13 de novembro

FORMAÇÃO CONTINUADA

A velhota superantiquada recomenda à neta:
- Benzinho, há duas palavras que eu quero que você prometa nunca mais dizer.
Uma é bacana e a outra é nojenta. Você promete?
– Claro, vovó. E quais são as palavras?
Piada

OBJETIVOS DO ENCONTRO:
§ Mostrar que os procedimentos envolvidos na leitura e compreensão de textos são construídos no uso, à medida que são acionados.
§ Esclarecer que ao lermos formulamos hipóteses de acordo com o nosso conhecimento prévio e com a familiaridade com o gênero do texto.
§ Relembrar estratégias de leitura: antecipação, inferência, seleção e checagem.
§ Rever os níveis de leitura.

PROGRAMAÇÃO

1. LEITURA COMPARTILHADA
· Caso de secretária. Carlos Drummond de Andrade.
· Sexa. Luís Fernando Veríssimo in A mãe do Freud. São Paulo: Círculo do Livro, 1985.
· Reportagem: A neutralidade como dever, revista Veja de 20/08/2008.
· Reportagem: A lição dos bons alunos, revista Veja de 22/08/2007.

2. SOCIALIZAÇÃO
* Síntese do encontro anterior.
* Sacola da leitura.

3. REDE DE EXPERIÊNCIAS
* texto e interação: pressupostos, subentendidos e os níveis de leitura.
* um bom leitor é aquele que decodifica, antecipa, infere, seleciona e checa com eficácia.

4. APROFUNDAMENTO
· Textos e atividades propostas (material entregue na aula).
· Análise de Texto Humorístico – As piadas. Eliana Maria Borges e Sônia Maria Pereira Freitas (UENF), texto entregue na aula.
· Desenvolvimento de habilidades de leitura de textos a partir da análise de pressupostos e subentendidos. Nohad Mouhanna Fernandes (UNIGRAN), texto entregue na aula.
· Fascículos 3 e 7 ; 4 e 8.

5. AVALIAÇÃO
§ Do que gostei?
§ O que critico?
§ O que sugiro?

6. Trabalho Pessoal – A ser desenvolvido para o Portfólio
O que se pode explorar numa fábula? E em uma piada?

7. Para Saber Mais...
· Reflexão metalingüística no Ensino Fundamental, N. S. Miranda, Belo Horizonte: CEALE/FAE/UFMG, 2006.
· Desenvolvimento de habilidades de leitura de textos a partir da análise de pressupostos e subentendidos. Nohad Mouhanna Fernandes ( UNIGRAN),
· Produção textual, análise de gêneros e compreensão, Luiz Antônio Marcuschi. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.
· A coerência textual, Ingedore Villaça Koch e Luiz Carlos Travaglia. São Paulo: Contexto, 2003.
· Ler e compreender os sentidos do texto, Ingedore Villaça Koch e Vanda Maria Elias. São Paulo: Contexto, 2007.

8. Registro Reflexivo
Escrever sobre o encontro e/ou sobre o(s) tema(s) em estudo. Dificuldades e sucessos evidenciados.

26º Encontro, 06 de novembro

Leitura Compartilhada:
ABC
Luiz Fernando Veríssimo

Quando a gente aprende a ler, as letras, nos livros, são grandes. Nas cartilhas - pelo menos nas cartilhas do meu tempo - as letras eram enormes. Lá estava o A, como uma grande tenda. O B, com seu grande busto e sua barriga ainda maior. O C, sempre pronto a morder a letra seguinte com a sua grande boca. O D, com seu ar próspero de grão-senhor. Etc. Até o Z, que sempre me parecia estar olhando para trás. Talvez porque não se convencesse que era a última letra do alfabeto e quisesse certificar-se de que atrás não vinha mais nenhuma. As letras eram grandes, claro, para que decorássemos a sua forma. Mas não precisavam ser tão grandes. Que eu me lembre, minha visão na época era perfeita. Nunca mais foi tão boa. E, no entanto, os livros infantis eram impressos com letras graúdas e entrelinhas generosas. E as palavras eram curtas. Para não cansar a vista.
À medida que a gente ia crescendo, as letras iam diminuindo. E as palavras, aumentando. Quando não se tem mais uma visão de criança é que se começa, por exemplo, a ler jornal, com seus tipos miúdos e linhas apertadas que requerem uma visão de criança. Na época em que começamos a prestar atenção em coisas como notas de pé de página, bulas de remédio e subcláusulas de contrato, já não temos mais metade da visão perfeita que tínhamos na infância, e esbanjávamos nas bolas da Lulu e no corre-corre do Faísca.
Chegamos à idade de ler grossos volumes em corpo 6 quando só temos olhos para as letras gigantescas, coloridas e cercadas de muito branco, dos livros infantis. Quanto mais cansada a vista, mais exigem dela. Alguns recorrem à lente de aumento para seccionar as grandes palavras em manejáveis monossílabos infantis. E para restituir às letras a sua individualidade soberana, como tinham na infância.
O E, que sempre parecia querer distância das outras. O R! Todas as letras tinham pé, mas o R era o único que chutava. O V, que aparecia em várias formas: refletido na água (o X), de muletas (o M), com o irmão siamês(o W). O Q, que era um O com a língua de fora.
De tanto ler palavras, nunca mais reparamos nas letras. E de tanto ler frases, nunca mais notamos as palavras, com todo o seu mistério. Por exemplo: pode haver palavra mais estranha do que "esdruxulo"? É uma palavra, sei lá. Esdrúxula. Ainda bem que nunca aparecia nas leituras da infância, senão teria nos desanimado. Eu me recusaria a aprender uma língua, se soubesse que ela continha a palavra "esdrúxulo". Teria fechado a cartilha e ido jogar bola, para sempre. As cartilhas, com sua alegre simplicidade, serviam para dissimular os terrores que a língua nos reservava. Como "esdrúxulo". Para não falar em "autóctone". Ou, meu Deus, em "seborréia'!
Na verdade, acho que as crianças deviam aprender a ler nos livros do Hegel e em longos tratados de metafísica. Só elas têm a visão adequada à densidade do texto, o gosto pela abstração e tempo disponível para lidar com o infinito.
E na velhice, com a sabedoria acumulada numa vida de leituras, com as letras ficando progressivamente maiores à medida que nossos olhos se cansavam, estaríamos então prontos para enfrentar o conceito básico de que vovô vê a uva, e viva o vovô.
Vovô vê a uva! Toda a nossa inquietação, nossa perplexidade e nossa busca terminariam na resolução deste enigma primordial. Vovô. A uva. Eva. A visão. Nosso último livro seria a cartilha. E a nossa última aventura intelectual, a contemplação enternecida da letra A. Ah, o A, com suas grandes pernas abertas.

Planejamento do encontro:
ALFABETIZAÇÃO e LINGUAGEM – MÓDULO 2
26º Planejamento – 06 de novembro

FORMAÇÃO CONTINUADA

Para usar o dicionário temos que ser ‘sabidos’! Na verdade, precisamos ter uma série de conhecimentos para poder ter acesso às informações ali organizadas.
Só à medida que vamos nos tornando mais letrados
podemos usufruir adequadamente do que um dicionário tem a nos oferecer.
MORAIS, Artur Gomes de, Ortografia: ensinar e aprender.
São Paulo, Ática, 1998.


OBJETIVOS DO ENCONTRO:
§ Refletir acerca das diferenças/semelhanças, aproximações/distanciamentos entre a língua falada e a relação desta com a que está posta no dicionário.
§ Discutir como se dá o processo de leitura e quais são as estratégias usadas pelo leitor.
§ Tematizar os processos envolvidos no ato de ler.

PROGRAMAÇÃO

1. LEITURA COMPARTILHADA
· ABC in Comédias para se ler na escola, Luís Fernando Veríssimo.
· Reportagem: Evanildo Bechara - Professor Emérito 2008, Revista Agitação nº 83 set/out de 2008. http://www.ciee.org.br/

2. SOCIALIZAÇÃO
* Síntese do encontro anterior.
* Sacola da leitura.

3. REDE DE EXPERIÊNCIAS
* dinâmica com palavras: escrever o significado de algumas palavras de forma que os colegas descubram qual é a palavra conhecendo somente a definição elaborada no momento.
* texto e interação: pressupostos, subentendidos e os níveis de leitura.

4. APROFUNDAMENTO
· Textos e atividades propostas – Dra. Patrícia Vieira Nunes Gomes (material entregue na aula).
· Fascículos 3 e 7 ; 4 e 8.

5. AVALIAÇÃO
§ Do que gostei?
§ O que critico?
§ O que sugiro?

6. Trabalho Pessoal – A ser desenvolvido para o Portfólio
Em suas aulas os alunos são estimulados a pensar? Eles conseguem encontrar o pressuposto e subentendido no(s) texto(s)?

7. Para Saber Mais...
· http://www.filologia.org.br/ixcnlf/9/06.htm As tiras de quadrinhos de Mafalda: uma proposta de ensino da língua materna, Lídia Maria Rodrigues de Oliveira (UFES) e Mônica Lopes Smiderle de Oliveira (UFES).
· SEARLE, John. Expressão e significado. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
· VERÓN, Eliseo. A produção de sentido. São Paulo: Cultrix, 1980.
· Produção textual, análise de gêneros e compreensão, Luiz Antônio Marcuschi. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.
· A coerência textual, Ingedore Villaça Koch e Luiz Carlos Travaglia. São Paulo: Contexto, 2003.
· Ler e compreender os sentidos do texto, Ingedore Villaça Koch e Vanda Maria Elias. São Paulo: Contexto, 2007.

8. Registro Reflexivo
Escrever sobre o encontro e/ou sobre o(s) tema(s) em estudo. Dificuldades e sucessos evidenciados.